
Esta história parece-me sintomática de uma sociedade em que as fronteiras desaparecem muitas vezes entre pais e filhos e em que todos se reúnem no mesmo infantilismo consumista. A facilidade com que certas crianças dominam, melhor do que os adultos, o manuseamento de gadgets electrónicos de "último grito" é apenas uma pseudomaturidade. Este seu lado "seguro "faz-nos perder o sentido da sua infância. E nós, adultos, dispensamos ao consumo uma grande parte da atenção que deveríamos dar à infância das nossas crianças. (...)
Homens-criança e crianças-homem, cada um brincando ao que não é e perdendo o sentido do que deveria ser o outro - eis aquilo em que nos transformamos".
Entrevista a Daniel Pennac, La Croix, 19.10.2007
publicada em spninformação 05.2009
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